Verão época de colocar as pernas e braços de fora e, por isso mesmo, esta é a época em que procuramos estar com a pele mais bonita, os músculos tonificados e por aí vai. Mas será que todos os tratamentos de beleza que sonhamos podem ser encarados nesta época?
Fizemos todas essas – e mais – perguntas para a dermatologista Amelia Morais , CEO do instituto de beleza Mely
A cara do verão
“Nessa época, os tratamentos para celulite e a depilação são os que ficam mais em alta porque envolvem as pernas, bem à mostra na estação.” Segundo a dermatologista, há vários tratamentos para celulite que podem ser feitos no calor, contanto que se tome cuidado com o sol. “Ele é um grande vilão para quem faz tratamentos estéticos, por isso fazer uso de um bom protetor solar é a regra básica” Já com a depilação é preciso estar atenta: há alguns procedimentos, como o laser, que exigem afastamento total do sol após a realização.
Celulite em foco
A grande novidade nessa área é o tratamento digital da celulite. Nele, a pele é escameada (sim!) para fazer um diagnóstico preciso e ajudar a determinar onde e qual termogénico será aplicado, como nos explicou a Dra. “Se necessário, também podem ser realizadas pesquisas de laboratório tais como testes cutâneos, análises bioquímicas, microscópicas, radiológicas e pesquisas histológicas”. Tudo para o tratamento levar em conta também os desejos da paciente.
O funcionamento da máquina parece coisa de filme (e é totalmente indolor): em apenas alguns segundos, ele faz imagens que ampliam em 10 a 400 vezes a superfície da sua pele. Além disso, ela é capaz de destetar possíveis problemas sob a própria superfície, como acontece em diferentes estágios da celulite.
Cuidar para depilarO mais importante ao optar pela depilação no verão é a escolha da técnica -- que deve levar em consideração qual é localização da área a ser depilada. “A exposição ao sol e o suor causado pelo calor excessivo podem causar manchas e irritação na pele. Por isso o ideal para qualquer técnica é, depois de se depilar, aguardar um período de 24 horas antes de expor a pele ao sol, usando sempre o protetor solar”, indica a dermatologista, que também indica fazer uma esfoliação um dia antes. “Isso irá remover as células mortas e evitar que os pelos encravem. É importante também manter a pele sempre hidratada para evitar o ressecamento, que pode gerar processos inflamatórios causados pela coceira.”
Técnicas de depilação
São muitas, e não há “a melhor”, a não ser aquela com que a sua pele se dá melhor e os seus pelos são mais facilmente retirados. Algumas opções que você pode testar:
Lâmina: Pode ser usada em todo o corpo, é indolor, fácil de fazer em casa e barata. Nunca deve ser feita “a seco” e, sim, usando uma espuma para depilação (vale até a do sabonete!). Durante o processo, a lâmina deve acompanhar o sentido do crescimento do pelo, o que diminui a agressão à pele e os pelos encravados. A desvantagem? Eles crescem rapidamente e ela geralmente precisa ser refeita após uns dois dias, dependendo da região. Não use a mesma lâmina várias vezes, pois o metal oxida e pode causar alergia pela presença do níquel.
Cera: Pode ser quente ou fria, mas a primeira é melhor por dilatar os poros e permitir a saída fácil dos pelos. É importante observar e exigir que a esteticista use cera descartável! Deve ser feita a cada 20 ou 30 dias e pode ser aplicada em pelos grossos e finos, de qualquer região do corpo. Apesar de ser um método rápido, é doloroso, pode encravar os pelos e provocar manchas. Além disso, é necessário que o pelo esteja com pelo menos 5 mm de altura para que a depilação seja feita. Melhor evitar essa técnica no rosto, pois é uma pele mais fina e a os puxões constantes podem levar à flacidez.
Creme depilatório: É um produto que dissolve a haste do pelo e pode ser usado no rosto e no corpo. É indolor e pode ser aplicado em casa. A principal desvantagem é que pode provocar irritação da pele e até dermatites, o que acontece quando a área acaba ficando inflamada. Com esta técnica, os pelos também voltam a crescer rápido, depois de mais ou menos dois dias.
Aparelhos elétricos: Podem ser “de disco” (aqueles que puxam os pelos pela raiz) ou “de lâminas”, que cortam os pelos superficialmente. O primeiro causa dor, mas a depilação dura aproximadamente 20 dias. Já o segundo é indolor, mas o processo precisa ser repetido a cada dois dias. Importante tomar cuidado com a virilha quando usar o aparelho de disco, já que por ali a pele é mais fina e pode se machucar com facilidade.
Laser: Considerada uma “depilação prolongada” (e não definitiva), já que após alguns anos uma penugem volta a crescer. O conceito da depilação a laser se baseia na redução de 70% a 80% as sessões -- normalmente, dez. Existem vários tipos de laser no mercado, como os de Diodo, Alexandrite, Nd:YAG e Rubi, além da Luz Intensa Pulsada. Quem indica o tipo certo para você é o médico, levando em conta o tipo de pele e de pelo, além da área a ser tratada. Alguns deles são dolorosos. Este é o método com preço mais elevado, mas pode ser feito no rosto e no corpo. Quem tem peles mais morenas ou bronzeadas, deve tomar cuidado extra com o sol para não manchar. Quanto mais escuro e grosso for o pelo, mais rápida é a resposta -- além disso, é bem indicado para quem sofre de foliculite (pelos encravados), pois a partir da primeira sessão os pelos já ficam mais finos e encravam bem menos.
Folhas prontas: Têm a mesma atuação da cera fria em pote, mas, por serem individuais, fazem menos sujeira. A depilação, no entanto, pode ser mais dolorida.
Pinça: É uma boa alternativa para retirada de poucos pelos em áreas específicas, como a região do queixo e sobrancelhas. O principal problema é o trauma que ela pode provocar na pele se o uso for contínuo (e se você insistir demais para remover os pelos curtinhos). Se for o caso, podem aparecer manchas acastanhadas e, muitas vezes, até nódulos e cicatrizes. Mas, feita da forma correta, a depilação com pinça não engrossa os pelos, porque os remove desde a raiz. As chances de encravamento são as mesmas que as da cera, já que os pelos também perdem a força e têm dificuldade para chegar à superfície da pele. Não causa nenhum tipo de flacidez nem qualquer lesão à pele.
Muito obrigado Dra Amelia Morais pela explicação
Edson Rodrigues
Assim entramos mais um ano de muita moda no blogue espero que gostem um forte abraço e feliz 2017 para todos vocês
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